sexta-feira, 29 de maio de 2009

O Relógio II

Tic tac Tic Tac
É o som do relógio trabalhando.
Ele não para jamais,
Seja em época de guerra ou em época de paz.
Sua função é marcar o tempo, a estação.
Pois é pelas datas e horários que sabemos quando é inverno ou verão!
Somos controlados pelo relógio!
Temos hora para dormir
Momento de acordar.
Temos hora para sorrir
Momento para chorar.
Tudo é programado de acordo com sua maneira de ser.
Temos hora de vim ao mundo
E hora para morrer!

(C) Copyrith 2005 Sérgio Ricardo 23 de agosto de 2005

Satélite

© Sérgio Ricardo
09 de Maio de 2006.

O satélite é aquele instrumento
Que pesa algumas toneladas.
E fica lá no espaço,
Com funções pré-determinadas.
Uns servem para facilitar as telecomunicações.
Pois quando você assiste à televisão,
Há a possibilidade de se ter imagens
Tanto do Brasil quanto do Japão.
Outros, porém, só servem
Para o poderio militar.
Com o intuito de se evitar conflitos
Ou até mesmo uma guerra nuclear.

políticos

Sérgio Ricardo
© 21 de Abril de 2006.


Existe uma classe
Que atua nas sociedades,
Ela se diz representante do povo
E pretende melhorar os problemas das cidades.
Mas ao invés de governar
O interesse da maioria,
Alguns defendem seus interesses
Com falcatruas no dia-a-dia.
São tantas as falácias
Que eles empurram no cidadão
Pois quando eles não estão mentindo no Congresso
Estão praticando o mensalão!

Um pouco da minha História


Sérgio Ricardo Dos Santos Gomes (05/07/1975) nasceu
em Maceió – AL, mora algum tempo em Rio Largo interior do Estado e aos (07)
sete anos de idade vai morar no conjunto Salvador Lyra periferia de Maceió.
Desde a infância gosta de literatura e música. Aos 05 (cinco) anos tem seus
primeiros contatos com instrumentos musicais. Autodidata, aprende violão,
cavaquinho, contra baixo, guitarra e teclado. Trabalha como autônomo nas
funções de professor de teoria musical e teclado, pouco depois exerce a atividade
de auxiliar de escritório, auxiliar administrativo comercial e digitador. Executa
teclados em casamentos e festas particulares. Chega a participar da gravação de
02 (dois) CD’S como tecladista, tendo uma composição sua gravada. Entra para
a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) em 1998 onde conclui o curso de
História em 2001. Exerce ainda a função de monitor da disciplina História de
Alagoas no ano de 2001 no Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da
universidade citada. Atua como Professor de História em diversas instituições de
ensino de Maceió. Em 2004, na mesma universidade citada acima, faz o curso de Biblioteconomia, concluindo em 2008. Poeta livre possui vários pensamentos escritos, alguns publicados em blogs na internet.
Fez parte da antiga banda Shekinah atuando como tecladista e compositor durante muito tempo, participando de vários eventos entre eles apresentações livres e concursos musicais. Participa também como organista de vários coros alagoanos. Escritor tem várias obras ainda não publicadas.

Quando Estou Longe de Você

Quando estou longe de você
Tudo é chato, tudo abusa.
Não tenho ânimo para nada
Nem para ouvir as músicas do Cazuza.
Quando estou longe de você
Tudo é triste, tudo é solidão.
Não vou para academia,
E nem como macarrão.
Quando estou longe de você
Só vejo inverno ou muito calor.
Fico sem vontade de ir ao Shopping Center
Ou de escutar músicas do Al Jarreu
Quando estou longe de você
Sinto-me acuado sem direção.
Fico igual ao cidadão de bem
Quando é abordado por um ladrão.
Quando estou longe de você
É só desânimo, decepção.
Fico igual a um político
Quando perde a eleição.
Quando estou longe de você
Fico a ponto de chorar
Pareço igual a um estudante
Ao ser reprovado no vestibular.
Quando estou longe de você
Sou uma pedra no sapato.
Sou semelhante a um sacerdote
Que aderi ao celibato.
Quando estou longe de você
Fico acuado como um rato,
Quando está sem saída perseguido por um gato.
Quando estou longe de você
Fico sem alento.
Igual a um cemitério, sem vida, sem movimento.
Quando estou longe de você
Sou pura indecisão.
Não sei se leio um livro
Ou se assisto televisão.

De: Sérgio Ricardo
Para: Silvia do Carmo (meu grande amor)
(a enfermeira mais linda que já conheci e que conquistou meu coração! TE AMO)
30 de Setembro de 2006.

Na Fila do Banco

Sérgio Ricardo
05 de Novembro de 2001

Cheguei às 10:00 horas
Para tentar ser atendido
Meu Deus quanta gente!
Fique agitado e desiludido.
Uma moça que atendia os clientes
Logo de cara me falou:
Moço, o senhor já vai ser atendido
Fique calmo por favor!
Quando deu meio dia
Nem ler mais revistas eu conseguia.
Fui falar com o gerente
Afinal, é ele quem deveria auxiliar a gente.
Seu moço estou aqui
Desde às 10:00 da manhã
E ainda não fui atendido
Estou com dor de cabeça
E não tenho nenhum comprimido.
Como posso isso resolver?
Meu amigo, não posso fazer nada por você.
Pois existem muita gente
Que também está em pé.
O que posso fazer por você
É te oferecer um copo de café.
Caro gerente me desculpe
Eu não estou com fome não.
Eu só quero pagar as minhas contas
E resolver a minha situação.
Tenha vergonha na cara
Pois se a sua mãe ainda estiver com vida
Se ela estivesse em meu lugar
Era a primeira a ser atendida.

Meu repúdio aos Bancos do meu País, que não respeitam o cliente como deve.

Mulher versus Homem

As mulheres são de certo modo interessantes
Algumas são simpáticas outras irritantes.
Já os homens, dizem que são todos iguais.
Alguns são machistas outros “animais”.
As mulheres são de certo modo interessantes
Algumas são amáveis outras petulantes.
Já os homens, dizem que são todos iguais.
Alguns são mentirosos, outros “anormais”.
As mulheres são de certo modo interessantes.
Algumas são responsáveis outras intrigantes.
Já os homens, dizem que são todos iguais,
Alguns são honestos, outros são banais.
Enfim, mesmo com essas diferenças,
Homens e mulheres tem sentimentos bastante parecidos.
Amam, choram, odeiam
São lembrados e esquecidos.
Na realidade um depende do outro.
Entrelaçados como o bem e o mal
Seja na dor ou na alegria,
Na bonança ou no vendaval.

(C) Copyrith 2005 Sérgio Ricardo 23 de agosto de 2005